Como lidar com as mudanças no mercado dos folheados de madeira

2025/07/17 16:49

Nos últimos anos, a indústria internacional de folheado de madeira tem apresentado mudanças estruturais multidimensionais, enfrentando desafios de procura reduzida e de cadeia de abastecimento, bem como novas oportunidades decorrentes da inovação tecnológica, da transformação verde e da cooperação regional.

 

1、 Diferenciação da estrutura da procura: contração do mercado tradicional e aumento dos campos emergentes

Contração da procura e ajustamento estrutural da China

Como maior importador mundial de madeira, a fraca procura no mercado chinês teve um impacto significativo nas áreas de fornecimento tradicionais, como África. O índice de produção de folheado do Gabão para o quarto trimestre de 2024 diminuiu 4% em relação ao ano anterior, e as exportações de toros do Congo (Brazzaville) para a região de Oguman, na China, diminuíram 12,9%. No entanto, existe uma tendência para a diferenciação nos campos segmentados: o folheado de madeira de seringueira importado da China aumentou 84,7% em relação ao ano anterior de janeiro a setembro de 2024, refletindo a procura atualizada de materiais de baixo custo no fabrico de mobiliário, mobiliário residencial personalizado e outros campos. Além disso, a exportação de madeira tropical de nicho de gama alta para a China aumentou 20% contra a tendência, com um aumento do preço unitário de 16,9%, demonstrando a resiliência da procura no mercado doméstico de gama alta.

O papel de suporte dos mercados europeu e do Sudeste Asiático

A procura de contraplacado no mercado da UE continua forte, apesar da produção limitada de contraplacado no Congo (Brazzaville) devido à escassez de energia, alcançando um crescimento significativo de 26,7% durante todo o ano de 2024. O Sudeste Asiático, com as suas vantagens geográficas e expansão de capacidade, tornou-se um centro comercial regional: o Vietname e as Filipinas têm volumes de aquisição estáveis para materiais como Okuman e Tali, enquanto as exportações de placas únicas da China para o Sudeste Asiático sob a estrutura do RCEP deverão aumentar em 37% até 2025.

2. A inovação tecnológica impulsiona a modernização industrial: da produção intensiva em mão-de-obra à produção inteligente

A automação e a digitalização remodelam os modelos de produção

As grandes empresas melhoraram significativamente a eficiência através da transformação inteligente. Com a introdução de unidades de prensagem a quente totalmente automáticas e sistemas IoT, a necessidade de mão-de-obra para o processo de prensagem a quente foi reduzida de 6 para 1 pessoa, resultando numa taxa de qualificação de produtos de 98,5% e conseguindo uma gestão digital completa do processo, desde a rastreabilidade da matéria-prima até à saída do produto acabado. A intensidade do investimento em equipamentos de fabrico inteligentes na indústria de painéis para marcenaria da China aumentou 142% em comparação com 2020, e a taxa de penetração das linhas de produção de prensagem plana contínua atingiu os 61%. Prevê-se que a taxa de cobertura das fábricas inteligentes ultrapasse os 75% até 2030.

Avanço na tecnologia de proteção ambiental e atualização de produtos

A aplicação de adesivos sem formaldeído e de materiais de base biológica está a acelerar. A quota de mercado dos painéis ecológicos de grau E0 na China deverá ultrapassar os 60% até 2025, e a taxa de popularidade da tecnologia de revestimento com tinta à base de água deverá aumentar 40 pontos percentuais em comparação com há três anos. 80% dos folheados de madeira exportados do Krai de Primorsky, na Rússia, para a China são produtos de elevado valor acrescentado, como o contraplacado de bétula sem formaldeído, preenchendo a lacuna no mercado doméstico de gama alta. A tarifa de carbono CBAM da UE obrigou as empresas a reduzir as emissões, com as emissões de carbono por unidade de produto das principais empresas a diminuir 33% em comparação com 2020. A meta para a cobertura neutra em carbono da linha de produção é atingir 30% até 2025.

 

3. Transformação Verde e Jogo Político: O Desenvolvimento Sustentável Torna-se a Competitividade Essencial

Certificação florestal e tarifas de carbono reformulam regras comerciais

A certificação FSC tornou-se um "passaporte" para entrar nos mercados europeu e americano, com uma taxa média de crescimento anual de 25% na utilização de matérias-primas certificadas pelo FSC por empresas chinesas. A tarifa de carbono CBAM, que será totalmente implementada pela União Europeia em 2026, exige que as empresas exportadoras contabilizem as emissões de carbono ao longo de todo o ciclo de vida dos seus produtos, obrigando os grandes fornecedores, como a Rússia e o Sudeste Asiático, a acelerar o desenvolvimento de projetos de sequestro de carbono florestal. Por exemplo, o Gabão planeia gerar 120 milhões de dólares em receitas com o comércio de carbono florestal até 2025 para aliviar a pressão descendente sobre as exportações.

Economia Circular e Concorrência por Materiais Alternativos

Novos materiais, como o verniz de fibra de plantas, penetram rapidamente. Esses produtos fabricados com fibra de bambu e palha têm uma taxa de biodegradação de mais de 90%, e o tamanho do mercado global deve exceder 5 bilhões de dólares até 2025, substituindo os folheados tradicionais de madeira nos campos de embalagem e construção. O desempenho do folheado baseado em fibra de bambu, desenvolvido por empresas chinesas, atende ao padrão da UE EN13986, com um aumento de capacidade premium de 45% a 60%, tornando -se um novo ponto de crescimento para as exportações.


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